Chiara Petrillo Corbella
Chiara foi uma jovem italiana, nascida em janeiro de 1984, católica leiga, oriunda da Renovação Carismática, casada com Enrico Petrillo e mãe de Maria Grazia Letizia, portadora de anencefalia, que só viveu meia hora após o parto; Davide Giovanni, que nasce com diversas malformações e sem os membros inferiores e também falece logo após o parto e Francesco, que nasce saudável, após sua mãe ter sido diagnosticada com um câncer durante a sua gravidez e se recusar a um tratamento que poderia salvar a própria vida, mas prejudicar o seu bebê. Chiara falece deste mesmo câncer, um ano e um mês após o nascimento de Francesco. Ofertou sua vida para que o seu bebê vivesse.
Foi declarada Serva de Deus pela Igreja em 2018.
O que ensinou Chiara com sua vida:
Nunca reclamar, ainda que o sofrimento seja muito.
O matrimônio é um verdadeiro caminho de santidade.
Doar-se dentro de seu estado de vida e dentro de seu dever de estado.
Os filhos são autênticos dons do céu e sua vida são verdadeiras ofertas de Deus para a nossa alegria e felicidade aqui nesta terra e no mundo vindouro.
Nossa vida é um dom. A recebemos das mãos de Deus para doar aos outros.
Vale a pena dar a vida pelo irmão.
Cada gesto pode ser um serviço. Cada gesto pode ser uma oferta.
A alegria é possível mesmo no sofrimento.
Os incômodos desta vida não são empecilhos para a felicidade.
Esta vida deve ser vivida sob o prisma da eternidade.
Chiara Luce Badano
Chiara é uma beata da Igreja Católica. Italiana, nascida em 29 de outubro 1971, pertencia ao Movimento Focolares e foi uma jovem simples e normal, que gostava de esportes, participar das liturgias. Era reconhecida pelo seu desejo intenso de praticar o evangelho e pela coerência com que viveu as escolhas que fez. Diagnosticada com um câncer, enfrentou a doença com incrível serenidade e alegria, vindo a falecer em 7 de outubro de 1990, aos 19 anos.
O que ensinou Chiara com sua vida:
Um sorriso pode ser melhor que uma pregação para conquistar pessoas para Jesus.
A luz que irradia da alegre vivência cotidiana do evangelho é a Beleza que salva o mundo.
Doar-se aos próximos que nos rodeiam (os “pobres de hoje”), os dependentes químicos, os irmãos de rua, as pessoas com deficiência, é o caminho cotidiano do evangelho.
Vestir-se bem e com bom gosto, mas não dar importância exagerada a isto.
Abraçar a vontade de Deus, sem medo e com alegria, na alegria e no sofrimento, na saúde e na doença.
“Não doar Jesus aos amigos com as palavras, mas com o comportamento”.
Praticar a lembrança da morte, mesmo sendo jovem.
Cultivar a virtude da fortaleza que impulsiona a enfrentar a provação e a doença com resiliência e serenidade.
Gianna Beretta Molla
Gianna foi uma médica católica, mãe e esposa, casada com o engenheiro Pietro Molla. Foi beatificada por São João Paulo II em 1994. Seu grande gesto heróico foi escolher a vida de um filho que estava gestando em lugar de realizar um aborto ou retirar o útero por conta de um fibroma (o que ocasionaria a morte do feto). Gianna optou por uma cirurgia de risco para salvar a vida de seu bebê e acabou falecendo. Ofertou sua vida para que o seu bebê vivesse.
O que ensinou Gianna com sua vida:
Amar apaixonadamente o marido.
Dar a vida pelos filhos.
A medicina é um caminho para a santidade.
Viver com o intuito de dar a vida pelo próximo é um modo de testemunhar que o aborto é um pecado injustificável.
Ser uma profissional competente e caridosa é uma via de santificação.
A via de comunhão e diálogo com o esposo é a base de sustentação para uma vida familiar feliz.
Ser uma mulher forte e ativa não significa não ter comunhão com o marido.
É perfeitamente possível ser mãe, dona de casa, profissional excelente e santa.
Viver uma vida heroica em um cotidiano normal.
Ser uma pessoalmente absolutamente comum, com uma confiança inabalável da Providência.
Claire de Castelbajac
Claire é uma serva de Deus, nascida em 26 de outubro de 1953. Desde muito criança manifestou abertura à graça de Deus. Após a primeira comunhão decidiu trilhar o caminho da santidade. Sua marca é a alegria permanente e o testemunho de uma felicidade que contagia e arrebata. Claire é restauradora de obras sacras. Falece muito jovem de meningoencefalite, aos 22 anos incompletos, em 22 de janeiro de 1975.
O que ensinou Claire com sua vida:
Oferecer os menores movimentos da alma a Deus.
Ser feliz é doar a felicidade que se possui aos outros.
Deus nos ama abundantemente a troco de nada.
A caridade cristã é amar os outros porque Deus os ama.
Para ser santo é preciso fazer sacrifícios.
Nem a pior doença e as piores provações são capazes de retirar nossa felicidade.
Viver a familiaridade com a Virgem Maria e participar com alegria da missa dominical.
O amor cristão cresce a pequenos passos e nos esforços incansáveis de cada dia.
Procuremos ser a alegria de Deus. A missão do cristão é espalhar a felicidade sobre a terra.